




ESPETÁCULOS
3 de novembro, terça-feira | 20h
Òrò
Com Tatiana Henrique (Rio de Janeiro, RJ)
Após a apresentação do espetáculo haverá uma conversa.
Provocação: Gustavo Melo Cerqueira
Mediação: Paulo Mattos
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Òrò, do iorubá, pode ser traduzido como palavra. Mas a palavra é muito mais do que dizer. A palavra já existe antes de ser dita. Ela é a Presença. E quando a presença ganha vida no corpo, ela se transforma e revivida a tudo e a todes.
Isto é mais que uma palestra-performance. É uma contação de história.
FICHA TÉCNICA
Concepção e ação: Tatiana Henrique
Apoio técnico: Hebert Said
Foto: Guto Muniz | Foco in Cena
Apresentação realizada no Palco Virtual do Itaú Cultural.
10 de novembro, terça-feira | 20h
Se eu falo é porque você está aí
Com Teatro do Concreto (Brasília, DF)
Após a apresentação do espetáculo haverá uma conversa.
Provocação: Guilherme Diniz
Mediação: Felipe Vidal
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: Inauguração de Brasília, 1960;
Samuel Beckett escreve Dias Felizes, 1961;
Caras pintadas e impeachment de Collor, 1992;
Mangueira Diniz encena Dias Felizes num lago na capital do país, 1993;
Chacina da Candelária, 1993;
Uma atriz pede um minuto de silêncio pelos meninos da Candelária durante espetáculo numa oficina mecânica, 2006;
Lula toma posse do seu segundo mandato, 2007;
Uma atriz decide não fazer mais teatro, 2013;
Uma oficina mecânica que servia de teatro é destruída, 2015;
Dilma Rousseff é destituída do cargo de presidenta do Brasil, 2016;
Os espaços se lembram de tudo. As atrizes também não se esquecem. Se eu falo é porque você está aí é um trajeto por obras que já não existem em uma capital que nunca é a mesma.
FICHA TÉCNICA
Performers: Gleide Firmino e Micheli Santini
Dramaturgia: João Turchi
Direção: Francis Wilker e João Turchi
Criação audiovisual e suporte técnico: Thiago Sabino
Colaboração artística: Glauber Coradesqui
Produção: Júnior Cecon
Realização: Teatro do Concreto
Foto: Guto Muniz | Foco in Cena
Apresentação realizada no Palco Virtual do Itaú Cultural.
17 de novembro, terça-feira | 20h
Experimento concreto
Plataforma ÀRÀKÁ (Salvador, BA)
Provocadora: Helena Vieira
Mediação: Daniele Avila Small
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Esta, que é a primeira palestra-performance da Plataforma ÀRÀKÁ, ensaia sobre a não-aplicação do conceito de não-lugar na existência transmigrada afro-diaspórica. Entendendo o banzo como um sofrimento psíquico (e específico) afro-brasileiro e que tem sua origem nos processos de desterritorialização, a Plataforma busca filosofar em performance sobre a possibilidade Atlântica como território, lugar, casa e nova origem político-cosmológica. Enquanto estrutura para a organização performativa dessa palestra, Diego Araúja e Laís Machado projetam uma dramaturgia que, embora se relacione com o documental e com o historiográfico, abre espaço para o aspecto ficcional e para a abstração em afro-perspectiva.
FICHA TÉCNICA
*Concepção, direção, produção, texto, roteiro, caracterização e arte:* Plataforma ÀRÀKÁ – Diego Araúja e Laís Machado
Iluminação: Luiz Guimarães
Transmissão live: Olho de Vidro Produções
Apoio: Goethe-Institut-Salvador-BA, Thiago Romero e Dimenti Produções
Agradecimentos: Rosangela Machado, Mônica Santana, Ana Dumas, Alexandra Dumas, Goli Guerreiro, Gabriela Bacelar
Foto: Guto Muniz | Foco in Cena
Apresentação realizada no Palco Virtual do Itaú Cultural.
23 de novembro, segunda-feira | 19h
Antes de cair procure o amparo da sua bengala
Uma palestra não acadêmica de Rabih Mroué
A partir de um incidente durante sua preparação para uma exposição de arte na cidade de Salzburg, Rabih Mroué, em sua palestra não acadêmica Antes de cair procure o amparo da sua bengala, levanta uma série de questões sobre a relação entre arte e esfera pública. Quais são as fronteiras entre arte e vida quando estas se encontram fora da instituição da arte? Como um objeto de arte perde a sua definição enquanto arte, e se torna um objeto-ameaça? Estas questões se entrelaçam com outras questões e histórias. Entre elas, os panfletos de aviso jogados por aviões de guerra e a história do crocodilo que comeu o sol.
Estreia internacional na Complexo Sul 2020
No canal YouTube do Complexo Duplo: youtube.com/complexoduplo
Apresentação online ao vivo em inglês com legendas em português.
Tradução para o português: Cláudia Soares Cruz
Legendagem ao vivo no Zoom: Juracy de Oliveira
Conversa com o artista após a apresentação, com tradução consecutiva.
Provocador: Patrick Pessoa
Mediação: Daniele Avila Small
18 de dezembro de 2020, sexta-feira | 19h
Osmarina Pernambuco não consegue esquecer
De Keli Freitas. Com Keli Freitas e Alexandre Pinheiro
Após a apresentação do espetáculo haverá uma conversa.
Provocação: Pedro Vilela
Mediação: Paulo Mattos
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Sinopse: A convite da Complexo Sul, Keli e Alex vão criar uma palestra-performance a partir do texto escrito previamente por Keli Freitas como um monólogo, no âmbito do terceiro Laboratório de Escrita para Teatro do D. Maria II. Brasileira, nascida em 1919, Osmarina Pernambuco foi uma mulher comum que registou, durante toda a sua vida, o seu cotidiano em diários. Criado a partir do encontro com estes diários da avó de Alex, o espetáculo olha para o mundo através das anotações que ali resistem e projeta, no extraordinário compromisso desta mulher com a escrita, uma aprendizagem contra o esquecimento.
Foto: Elisa Mendes
Apresentação realizada em youtube.com/complexoduplo